São mais de 26 mil unidades que serão entregues a partir desta semana para localidades com maior carga de infestação do mosquito Aedes aegypti
| Das 36 mil capas adquiridas pelo município, 10 mil já foram entregues e contemplaram quase oito mil imóveis de Rio Branco (Foto: Assessoria SESACRE) | O governo do Estado do Acre e a prefeitura de Rio Branco realizaram nesta segunda-feira, 11, a entrega de mais 26 mil capas de caixa d’água como uma das ações do combate à dengue. Das 36 mil capas adquiridas pelo município, 10 mil já foram entregues e contemplaram quase oito mil imóveis de Rio Branco. Neste segundo momento, serão entregues as 26 mil restantes.
A estimativa do quantitativo de capas de caixa d’água a serem distribuídas foi baseada na análise das informações do Sistema de Informação de Febre Amarela e Dengue, no qual foi detectada a existência de aproximadamente 36 mil depósitos sem vedação. O valor investido para foi de R$ 270 mil.
Estiveram presentes o secretário-adjunto de Atenção à Saúde, Amsterdam Sandres; o secretário municipal de Saúde, Osvaldo Leal; a gerente do Departamento de Vigilância em Saúde, Izanelda Magalhães; o assessor especial da Juventude, Thiago Higino; e integrantes da “Brigada Jovem”, que atuam em espaços públicos na mobilização do combate à doença.
Amsterdam Sandres ressaltou que a entrega das capas é uma das estratégias de êxito, liderada pelo governador Tião Viana, na parceria entre Ministério da Saúde, governo e prefeitura para baixar os índices de notificação dos casos, que já é de 22,18% nas cinco semanas de 2011. “É importante frisar para as pessoas não banalizarem a dengue. É uma doença grave e pode matar. Aqueles que já pegaram dengue tendem a relaxar porque se saíram bem da doença, e não é assim”, alerta.
Segundo Osvaldo Leal, as 26 mil capas são suficientes para atender todas as áreas onde há maior foco de transmissão. “Os resultados obtidos até agora na redução de casos são bem consistentes, mas a mobilização tem que continuar e não dá para relaxar.”
Ações integradas como a visita dos agentes, o recolhimento de lixo e entulhos, o fumacê e a entrega de capas também foram fundamentais para a redução desse índice. “A gente só combate situações como essa com ações integradas. Não há outro jeito e esse resultado é uma vitória”, ressaltou Izanelda Magalhães.
Ainda segundo a gerente, esse período de chuva exige muita atenção, pois há aumento dos criadouros do mosquito e ainda esta semana a secretaria vai fazer um novo índice vetorial.
Partciparam da entrega das capas o secretário-adjunto de Atenção à Saúde, Amsterdam Sandres; secretário de Saúde de Rio Branco, Osvaldo Leal; a gerente do Departamento de Vigilância em Saúde, Izanelda Magalhães e o assessor especial da Juventude, Thiago Higino (Foto: Assessoria SESACRE) Outra ação importante é a participação da Brigada Jovem, responsável por mobilizar espaços públicos no combate à doença. Capacitados pelas secretarias municipal e estadual de Saúde para identificar focos e orientar para o combate, cerca de 180 jovens percorrem órgãos municipais, estaduais e federais, escolas, igrejas e postos de saúde. Durante a coletiva, o secretário-adjunto Amsterdam Sandres fez a entrega simbólica das capas para Thiago Higino.
Ao realizar a atividade de levantamento de índice de infestação predial, no ano de 2010, em todos os ciclos de visitas domiciliares foi observado que 90% dos criadouros positivos para Aedes aegypti são referentes a depósitos como caixas d’água no nível do solo, tanques e tonéis. A partir daí, alguns critérios foram adotados para a distribuição dessas capas: a localidade com maior carga da doença; índice de infestação predial maior que 3,9; o número de capas suficiente para o bairro; se tende à presença de transmissão e do vetor; maior vulnerabilidade sócio-econômica para adquirir o produto; e a visita mensal do agente.
Junto com a capa, o morador assina um termo de responsabilidade de uso, e instruções são entregues num calendário, juntamente com um selo para ser colocado na frente da casa com a inscrição “Aqui se combate a dengue”. Após um mês, o agente de saúde retorna para saber se o morador usou a capa, e faz um questionário sobre as ocorrências daquele período. |
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